Vale a pena ser poeta, pois desnudo minha alma e copulo minha criatividade... [Marilda Amaral]

domingo, 28 de junho de 2009

ఱేఈఓ...



Creio num poder cósmico, um poder que toca cada partícula atômica do universo...

Creio na mãe-pai que gera e fecunda com amor cada ser que habita a imensidão das galáxias....
Nasci na segunda lua cheia de um ano bissexto. Aos 12 anos o mundo presenciou no dia do meu aniversário o maior eclipse do sol , no dia 12 de novembro...
No extremo sul do Brasil onde nasci, fez-se noite, a brisa calma da noite embalou a hora do meu nascimento, existem tantas coisas ao meu redor, que acredito que sou especial, mas um tipo de ser especial para o mundo do bem...
 Onde a magia e o encanto seja um lenitivo e não uma barreira do etéreo...
Amo a lua ...
Amo o Carvalho que perfuma até o machado que o fere...
Que os Senhores guardiões da Natureza façam ao meu redor um círculo protetor com o sal da vida.
Mas amo a Deus MÃE/PAI sobre todas as coisas, pois dele(A) vem toda a força e toda a verdade, mas jamais atribuiria a ELE(A) UMA MERA INDICAÇÃO DE GÊNERO MASC/FEM. , pois a força cósmica está além das determinações humanas......
sou filha da lua meu pai no carvalho vive, sou incógnita, sou uma razão vinda ao mundo, com o supremo objetivo do crescimento e da verdade que assola minha aparição nesta terra.
[marilda Amaral]

domingo, 24 de maio de 2009

amor


Amigo de todos os dias...
Sem querer te conheci,
Escuto teus galanteios ,
De felicidade me perdi....
Meus olhos vêem o mau,
Mas fascinam-se com o bem,
Como ter-te em mim sem mal,
E ficar em ti pro bem!!!!
[m.amaral]

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

sexta-feira, 6 de março de 2009



Vou te escrever um poema,
Falando de amor e de saudade,
Saudade daquelas que dói
Amor daqueles que destrói,
Pois tenho tido tempo para
Pensar nas dores
Que teu amor impinge...
Sou levada vereda abaixo
Como se fosse uma folha de plátano,
Carregada pelo vento frio do meu inverno cinzento.
Ah... Quanta saudade de ter saudade
Do pouquinho que tinha.
Quando a mim você vinha com um carinho agradar.
Querido, meu doce querido,
Não quero que sintas pena
Nem lástima de não me amares,
Somente me basta a saudade de ver teus lindos olhos...
Meus lagos profundos
Meus mares
Meus pares
De espelho a olhar.
NA PORTA DA MISTERIOSA CASA,
MEU CORAÇÃO VAZIO
[Marilda Amaral]     

quarta-feira, 4 de março de 2009







Beijo o céu de tua boca,

Aliso o sol que nele vive...

Meu pássaro perdido nas madrugadas da vida,

Você conhece as feras que em mim moram,Ama as fadas que em mim buscas...

Mas tuas delicias moram no fato de minha vida,

Ser a interrogação da tua...

Querido...você me ama porque sou você em mim...

Me desejas porque sabes que sou o caldeirão,

Que em fervura incandescente...arde tua paixão.

Ah...meu querido, sou um mistério a cada dia...

Uma idade a cada hora, posso ser uma menina,

Que em teu colo recita cantigas de roda...

Ou ninfa que encanta com sonora canção...

Mulher que consome teus desejos...

Guerreira que cavalga junto em tuas lutas...

Descansa ao pé do carvalho,

Despe-se sobre a relva....

Escorrega sob teu corpo...

Explora tuas fraquezas...

Consome tuas delicias e fala teu idioma....

Te amo meu saltimbanco

[marilda amaral]

terça-feira, 3 de março de 2009



Estrada da minha vida
Sinuosa, e sem medo sigo
Teu destino...
Tens sombra ...tens brilho,
Tens chegada e tens partida....
Estás numa paisagem envolta no mistério,
Dos amores que não tive,
Das paixões que anseio...
Estando da chegada um pouco mais que o meio,
Sinto que quanto mais me afasto da partida,
Mais longa ela fica...
Pois da eternidade ela é a dica.
[Marilda Amaral]

Um anjo veio do céu tão tempestuoso,
Numa madrugada de março,
O céu tremia,
A tempestade roncava,
O vento uivava,
Eu numa pergunta quase infundada
Indagava a Deus tamanha honraria...
Eram fogos de artifícios do céu ...
Saudações celestiais....
Ah...pq eu teria um anjo????
Não sei...mas sei que ele nasceu
Ele na verdade abriu-se na embalagem dela...
Ele na verdade é minha ELA...
O anjo é minha filha.
[marilda amaral]

segunda-feira, 2 de março de 2009





IGOR MEU DOCE GUERREIRO
QUE SEGUE A TRILHA,
TAL QUAL FORASTEIRO...
SEGURA MINHA MÃO,
LEVA-ME A MUNDOS INCRÍVEIS...
FALA-ME DE FADAS, DUENDES E NINJAS...
DIZ QUE SOU FORTE : RAINHA GUERREIRA,
QUE DELE SOU MÃE E FIEL ESCUDEIRA...
QUE SOU QUEM PROTEGE...
SOU QUEM CANTA,
QUEM TOCA,
E QUEM REGE,
SUA ORQUESTRA É SINFÔNICA...
HARMÔNICA E TÃO LINDA
E NUNCA IRÔNICA...
BRINCA COM OS SONS...O BEIJO
MEU BANJO , TOCA TÃO DOCE .
O ABRAÇO QUAL HARPA QUE ABRE EM SONS
LAMPEJA NO OUVIDO...
MURMÚRIO DOS BONS....
MEU DOCE GUERREIRO.
MEU FIEL ESCUDEIRO.
MEU SANCHO E SERVANTES
FAZ-ME VER A INFÂNCIA DISTANTE.


TE AMO IGOR


Sou mulher de guerra, sou mulher de luta...


Busco nas metáforas resoluções de meus enigmas..


.Sou calma...sou trauma....sou permuta.....


Não esmoreço na paz muito menos na luta.


Busquei pela vida amor e paz...


Encontrei isso na morte do próximo


Que a ele me dôo...


Minhas mãos seguram na fé...amor e compaixão


Quando ajudo na cura e na realização


Da calma do moribundo


Ou no nascimento de um BB..


Hoje sou guerreira que entro


No campo de batalha da vida...


Ajudando nos encalços e nas curas das feridas.


Sou beleza na chegada e tristeza na partida...


Sou Marilda uma Guerreira da luz.


[marilda amaral]

sábado, 28 de fevereiro de 2009


SOU MARILDA AMARAL

Gaúcha de nascimento, cultuo minhas tradições com beleza e honra, amo minha terra, suas riquezas e entre todas a mais bela é a TRADIÇÃO...
Meu povo tem história, tem glória, tem passado, isso nos faz um povo impar no Brasil, nossos usos e costumes são protegidos pelo nosso amor a tudo que nos pertence e leve o nome deste chão.
Para muitos a tradição é sinônimo de grossura, burrice ou bairrismo barato, para mim tradição é sentir correr nas veias o sangue gaúcho com orgulho daqueles que escreveram nossa história, tombaram em campo de batalha e nos deram este legado de bravura e valentia.

LENDAS DO SUL

BOITATA


NEGRINHO DO PASTOREIO


QUERO-QUERO SENTINELA DOS PAMPAS


A GRALHA AZUL....
Introdução 
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro surgida no Rio Grande do Sul. De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça impostas aos escravos.
A lenda 
De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo. colocou o menino pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.

Objetos perdidos 
O Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta ou flor.







LENDAS E MITOS DO RIO GRANDE DO SUL




(M) BOITATA português das lendas Lendas do SulJ. Simões Lopes Neto
Foi assim: num tempo muito antigo, muito mesmo, houve uma noite tão comprida que pareceu que nunca mais haveria luz do dia. Noite escura como breu, sem lume no céu, sem vento, sem serenada e sem rumores, sem cheiro dos pastos maduros nem das flores da mataria.
Os homens viveram abichornados, na tristeza dura; e porque churrasco não havia, não mais sopravam labaredas nos fogões e passavam comendo canjica insossa; os borralhos estavam se apagando e era preciso poupar os tições... Os olhos andavam tão enfarados da noite, que ficavam parados, horas e horas, olhando sem ver as brasas somente, porque as faíscas, que alegram, não saltavam, por falta do sopro forte de bocas contentes.
Naquela escuridão fechada nenhum tapejara seria capaz de cruzar pelos trilhos do campo, nenhum baguá crioulo teria faro nem ouvido nem vista para abter na querência; até nem sorro daria no seu próprio rastro!
E a noite velha ia andando... ia andando...
Minto:
No meio do escuro e do silêncio morto, de vez em quando, ora duma banda ora doutra, de vez em quando uma cantiga forte, de bicho vivente, furava o ar: era o téu-téu ativo, que não dormia desde o entrar do último sol e que vigiava sempre, esperando a volta do sol novo, que devia vir e que tardava tanto já...
Só o téu-téu de vez em quando cantava; o seu - quero-quero! - tão claro, vindo de lá do fundo da escuridão, ia se aguentando a esperança dos homens, amontoados no redor avermelhado das brasas. Fora disto, tudo o mais era silêncio; e de movimento, então, nem nada.
Minto:
Na última tarde em que houve sol, quando o sol ia descambando para o outro lado das coxilhas, rumo do minuano, e de onde sobe a estrela-d'alva, nessa última tarde também desabou uma chuvarada tremenda; foi uma manga d'água que levou um tempão a cair, e durou... e durou...
Os campos foram inundados; as lagoas subiram e se largaram em fias coleando pelos tacuruzais e banhados, que se juntaram, todos, num; os passos cresceram e todo aquele peso d'água correu para as sangas e das sangas para os arroios, que ficaram bufando, campo fora, afogando as canhadas, batendo no lombo das coxilhas. E nessas coroas é que ficou sendo o paradouro da animalada, tudo misturado, no assombro. E eram terneiros e pumas, tourada e potrilhos, perdizes e graxains, tudo amigo, de puro medo. E então!...
Nas copas dos butiás vinham encostar-se bolos de formigas; as cobras se enroscavam na enrediça dos aguapés; e nas estivas do santa-fé e das tiriricas boiavam os ratões e outros miúdos.
E, como a água encheu todas as tocas, entrou também na da cobra-grande, a - boiguaçu- que, havia já muitas mãos de luas, dormia quieta, entanguida. Ela então acordou-se e saiu, rabeando. Começou depois a mortandade dos bichos e a boiguaçu pegou a comer carniça. Mas só comia os olhos e nada, nada mais.
A água foi baixando, a carniça foi cada vez engrossando, e a cada hora mais olhos a cobra-grande comia.
Cada bicho guarda no corpo o sumo do que comeu.
A tambeira que só come trevo maduro, dá no leite o cheiro doce do milho verde; o cerdo que come carne de bagual nem vinte alqueires de mandioca o limpam bem; e o socó tristonho e o biguá matreiro até no sangue têm cheiro de pescado. Assim também, nos homens, que até sem comer nada, dão nos olhos a cor de seus arrancos. O homem de olhos limpos é guapo e mão-aberta; cuidado com os vermelhos; mais cuidado com os amarelos; e, toma cuidado dobrado com os raiados e baços!...
Assim foi também, mas doutro jeito, com a boiguaçu, que tantos olhos comeu.
Todos - tantos, tantos! que a cobra-grande comeu -, guardavam, entrenhado e luzindo, um rastilho da última luz que eles viram do último sol, antes da noite grande que caiu... E os olhos - tantos, tanto! - com um pingo de luz cada um, foram sendo devorados; no princípio um punhado, ao depois uma porção, depois um bocadão, depois, como uma braçada...
E vai,
Como a boiguaçu não tinha pêlos como o boi, nem escamas como o dourado, nem penas como o avestruz, nem casca como o tatu, nem couro grosso como a anta, vai, o seu corpo foi ficando transparente, transparente, clareando pelos miles de luzezinhas, dos tantos olhos que foram sendo esmagados dentro dele, deixando cada qual sua pequena réstia de luz. E vai, afinal, a boiguaçu toda já era uma luzerna, um clarão sem chamas, já era um fogaréu azulado, de luz amarela e triste e fria, saída dos olhos, que fora guardada neles, quando ainda estavam vivos.
Foi assim e foi por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então, de boitatá, cobra do fogo, boitatá, a boitatá! E muitas vezes a boitatá rondou as rancherias, faminta, sempre que nem chimarrão. Era então que o téu-téu cantava, como o bombeiro.
E os homens, por curiosos, olhavam pasmados, para aquele grande corpo de serpente, transparente - tatá, de fogo- que media mais braças que três laços de conta e ia aluminando baçamente as carquejas... E depois, choravam. Choravam, desatinados do perigo, pois as suas lágrimas também guardavam tanta ou mais luz que só os olhos e a boitatá ainda cobiçava os olhos vivos dos homens, que já os das carniças a enfaravam...
Mas, como dizia:
na escuridão só avultava o clarão baço do corpo da boitatá, e era ela que o téu-téu cantava de vigia, em todos os flancos da noite. Passado um tempo, a boitatá morreu: de pura fraqueza morreu, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas lhe não deram substância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos...
Depois de rebolar rabiosa nos montes de carniça, sobre os couros pelados, sobre as carnes desfeitas, sobre as cabelamas soltas, sobre as ossamentas desparramadas, o corpo dela desmanchou-se, também como cousa da terra, que se estraga de vez. E foi então, que a luz que estava presa se desatou por aí. E até pareceu cousa mandada: o sol apareceu de novo!
Minto:
apareceu sim, mas não veio de supetão. Primeiro foi-se adelgaçando o negrume, foram despontando as estrelas; e estas se foram sumindo no coloreado do céu; depois se foi sendo mais claro, mais claro, e logo, na lonjura, começou a subir um rastro de luz..., depois a metade de uma cambota de fogo... e já foi o sol que subiu, subiu, subiu, até vir a pino e descambar, como dantes, e desta feita, para igualar o dia e a noite, em metades, para sempre.
Tudo o que morre no mundo se junta à semente de onde nasceu, para nascer de novo; só a luz da boitatá ficou sozinha, nunca mais se juntou com a outra luz de que saiu. Anda arisca e só, nos lugares onde quanta mais carniça houve, mais se infesta. E no inverno, de entanguida, não aparece e dorme, talvez entocada. Mas de verão, depois da quentura dos mormaços, começa então o seu fadário.
A boitatá, toda enroscada, como uma bola - tatá, de fogo! -, empeça a correr o campo, coxilha abaixo, lomba acima, até que horas da noite!... É um fogo amarelo e azulado, que não queima a macega seca nem aquenta a água dos manatiais; e rola, gira, corre, corcoveia e se despenca e arrebenta-se, apagado... e quando um menos espera, aparece, outra vez, do mesmo jeito!
Maldito! Tesconjuro!
Quem encontra a boitatá pode até ficar cego... Quando alguém topa com ela só tem dois meios de se livrar: ou ficar parado, muito quieto, de olhos fechados apertado e sem respirar, até ir-se ela embora, ou, se anda a cavalo, desenrodilhar o láco, fazer uma armada grande e atirar-lha por cima, e tocar a galope, trazendo o laço de arrasto, todo solto, até a ilhapa!
A boitatá vem acompanhando o ferro da argola... mas de repente, batendo numa macega, toda se desmancha, e vai esfarinhando a luz, para emulitar-se de novo, com vagar, na aragem que ajuda.
Campeiro precatado! Reponte o seu gado de querência da boitatá: o pastiçal, aí, faz peste... Tenho visto!












Mitos e Lendas do SulAntonio Augusto Fagundes



No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém.
Entre os escravos da estância, havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos de estância não conheciam cerca de arame; quando muito alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas.
Pois de uma feita o pobre negrinho, que já vivia as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo e saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância.
Então foi outra vez atado ao palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a "panela" de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhando em sangue.
No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual não é a sua surpresa ao ver o negrinho do pastoreio vivo e contente, ao lado do animal perdido.
Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num canto qualquer naco de fumo.







Mitos e Lendas do SulAntonio Augusto Fagundes
Quando a Sagrada Família fugia para o Egito, com medo das espadas dos soldados do rei Herodes, muitas vezes precisou se esconder no campo, quando os perseguidores chegavam perto.
Numa dessas vezes, Nossa Senhora, escondendo o Divino Piá, pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, que não cantassem, porque os soldados do rei podiam ouvir e dar fé.
Todos obedeceram prontamente, mas o Quero-quero, não: queria-porque-queria cantar. E dizia: Quero! Quero! Quero!
E tanto disse que foi amaldiçoado por Nossa Senhora: ficou querendo até hoje.







Era madrugada, o sol não demoraria a nascer e a gralha ainda estava acomodada no galho amigo onde dormira à noite, quando ouviu a batida aguda do machado e o gemido surdo do pinheiro.
Lá estava o machadeiro golpeando a árvore para transformá-la em tábuas. Quantos anos levou a natureza para que o pinheiro atingisse aquele porte majestoso e agora, em poucas horas, estaria estendido no solo, desgalhado e pronto para entrar na serralheria do grotão.
A gralha acordou. As pancadas repetidas pareciam repercutir em seu coração.
Num momento de desespero e simpatia, partiu em vôo vertical, subiu muito além das nuvens para não ouvir mais os estertores do pinheiro amigo. Lá nas alturas, escutou uma voz cheia de ternura: - Ainda bem que as aves se revoltam com as dores alheias.
A gralha subiu ainda mais, na imensidão. Novamente a mesma voz a ela se dirigiu: - Volte avezinha bondosa, vai novamente para os pinheirais. De hoje em diante, Eu a vestirei de azul, da cor deste céu e, ao voltar ao Paraná, você vai ser minha ajudante, vai plantar os pinheirais. O pinheiro é o símbolo da fraternidade. Ao comer o pinhão, tira-lhe primeiramente a cabeça, para depois, a bicadas, abrir-lhe a casca. Nunca esquece de antes de terminar o seu repasto, enterrar alguns pinhões com a ponta para cima, já sem cabeça, para que a podridão não destrua o novo pinheiro que dali nascerá. E os pinheiros vão nascendo. "Do pinheiro nasce a pinha, da pinha nasce o pinhão... "Pinhão que alegra nossas festas, onde o regozijo barulhento é como um bando de gralhas azuis matracando nos galhos altaneiros dos pinheirais do Paraná. Seus galhos são braços abertos, permanentemente abertos, repetindo às auras que o embalam o meu convite eterno: Vinde a mim todos..."
A gralha por uns instantes atingiu as alturas. Que surpresa! Onde seus olhos conseguiam ver o seu próprio corpo, observou que estava todo azul. Somente ao redor da cabeça, onde não enxergava, continuou preto. Sim preto, porque ela é um corvídeo. Ao ver a beleza de suas penas da cor do céu, voltou célere para os pinheirais.
Tão alegre ficou que seu canto passou a ser um verdadeiro alarido que mais parece com vozes de crianças brincando.
A gralha azul voltou. Alegre e feliz iniciou seu trabalho de ajudante celeste.
Fonte: Texto de Alceu Maynard Araújo
ATENÇÃO - em nossa região, à noite e pela manha é comum a presença de neblina, procure sempre que possível se locomover durante o dia

Saudades é flor sem sentido
Em que a cor empalideceu com o tempo
Em que o peculato se torna mão direita...
Em que a cabeça torna rumo ignorado,
Pelas dores da falta do ocupado...
Loucura do sentido, fragilidade do acontecido,
Que se tornou pueril saudades e não se concretizou.
[Marilda Amaral]

D eita à sombra da paineira...


E spera que as plumas te façam coberta.


S onha com as delicias da vida,


E nvolve os sonhos na tua realidade,


J amais repita um só sonho se quer...


O rdene que a realidade sonhe com suas fantasias.


[marilda amaral]
Amor é cicatriz que a vida pinta Adicionar imagem
Na alma do trovador dos sonhos,
Amor é vida que se desfaz
Cada vez que você crê
Que ele possa acontecer...
Oh...vida,
Oh...existência exilada de encantos....
Você chegou na marca íngreme
Do tempo ...
Nas dores mansas do alento,
De que para viver basta sonhar.
[Marilda Amaral]

Tesouro de Bresa
Houve, outrora, na Babilônia um pobre e modesto alfaiate, chamado Enedim.Homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e amor no coração, era muito querido no bairro em que morava.
Enedim passava o dia inteiro, de manhã à noite, cortando, costurando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora, muito pobre, não perdia a esperança de vir a ser muito rico, senhor de muitos palácios e grandes tesouros.
Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? - pensava o mísero alfaiate - Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos?
Ouvira contar, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas, cheias de ouro… E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso?
Ah! Se tal coisa acontecesse, ele seria, então, senhor de um imenso e magnifico palácio… Teria numerosos escravos, e todas as tardes, num grande carro de ouro, puxado por mansos leões, passearia sobre as muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os Príncipes ilustres da casa Real.
Assim meditava o bondoso Enedim, quando lhe parou à porta da casa um velho mercador da Grécia, que vendia tapetes, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos Babilônios.
Por mera curiosidade, começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.
Era uma preciosidade aquele livro e custava apenas três dinares. Três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir um objeto tão curioso e raro, Enedim seria capaz de gastar até os dois últimos dinares que possuía.
Está bem, concordou o mercador. Fica-lhe o livro por dois dinares, mas esteja certo de que lhe foi de graça! Afastou-se o vendedor e Enedim tratou, sem demora, de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda, escrita em complicados caracteres caldaicos: “O segredo do tesouro de Bresa”.
Por Deus! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava, com certeza, onde se encontrava algum tesouro fabuloso. O TESOURO DE BRESA!
Mas, que tesouro seria esse? E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda: “O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo”.
Harbatol? Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio?
E o esforçado alfaiate, dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, custasse o que custasse, com o segredo de Bressa, para apoderar-se do tesouro imenso enterrado em alguma gruta perdida entre as montanhas.
As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos. Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus.
Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do Rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros.
O cargo de intérprete do Rei era bem rendoso. Ganhava Enedim, cem dinares por dia; ademais morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.
Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa.
Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com calculistas da cidade, tornando-se, ao cabo de pouco tempo, grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas.
Graças a esses novos conhecimentos adquiridos, pode Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao Rei, que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de Prefeito.
Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e os do povo caldeu; com o auxilio desses novos conhecimentos, conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.
- É um grande homem o Enedim! - declarou o Rei quando soube do fato - Vou nomeá-lo Primeiro Ministro.
E assim fez. Foi o nosso esforçado herói, ocupar o elevado cargo de Primeiro Ministro.
Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim Real, tinha muitos criados e recebia visitas dos príncipes mais poderosos do mundo. Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente e a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas.
Enedim era o homem mais notável do seu tempo. Ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro, e tinha em seu palácio de mármore e pedrarias, caixas cheias de jóias riquíssimas, e de pérolas de valor incalculável. Mas - coisa interessante! - Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas!
Como poderia penetrar naquele mistério? E um dia, conversando com um venerando sacerdote, teve a ocasião de referir-se à incógnita que o atormentava.
Riu-se o bom religioso, ao ouvir a ingênua confissão, e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou:
- “O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor. Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuis”.
Bresa significa “saber”. Harbatol quer dizer “trabalho”.
Extraído do livro: Lendas do Deserto de Malba Tahan

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009


C repúsculo de minha vida, vivo


R etidão de minhas horas choro


E mbalada pela minha dor...


P ungente deste amor...


Ú nico que vivo...


S olitário que chora.


C rédulo que vive,


U ngido pela vergonha


L ágrimas do adeus,


O rgulho da partida.


[marilda amaral]

domingo, 15 de fevereiro de 2009

EU

Quem sou eu , se não aquela que teima em ressurgir...
Quem sou eu, se não aquela que de tanto te amar se pôs
Ante ti com, o ódio dos proscritos,
Com a falência dos desatinos...
Ah...você desconhece a força que tenho...
Ignora o ódio que posso guardar...
Você queimou meus sentimentos nas chamas da falta de amor...
Hoje a felicidade que me embala é deliciosa,
Pois é o desamor que por ti tenho...
Nem os deuses ...nem as deusas que proclamas são capazes
De me ver ou tocar...
São capazes de me fazer amar...
Pois meu amor queima...
Meu amor pode destruir...
Afaste-se pois tua carne fraca,
Não suportaria estar nas asas de uma fênix.

[MARILDA AMARAL]

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"EXISTEM DUAS COISAS QUE ME DEIXAM FELIZ...
UMA É UM AMIGO FIEL,
E A OUTRA É A DESCOBERTA DE QUEM NÃO MERECE MINHA AMIZADE,
PORQUE A PRIMEIRA ME ENRIQUECE E A SEGUNDA VAI ME DEIXAR MENOS POBRE,,,'[marilda amaral]

domingo, 1 de fevereiro de 2009

MADAME GUERREIRA INFORMA AS AMIGAS DE TODOS OS SIGNOS...SER MULHER É A SUPREMA ARTE.



Adoro horóscopo é uma mania que tenho...Acredito que ele sempre faz sentido...Pensando nisso e na curiosidade que nós mulheres teimamos em saber o óbvio...fiz uma pesquisa para agradar minhas amigas e FICOU 10...

Mulher de Áries - 21.03 a 20.04


A mulher de Áries pode ser do tipo que se apaixona intensamente, mas jamais colocará o amor em primeiro plano! Ela, quase sempre, está mais preocupada consigo mesma para se dedicar totalmente a alguém. Entre todas as mulheres, ela é a que consegue passar mais tempo sem um homem. Claro que viver sem um homem não quer dizer que ela vive sem sonhos ou desejos! A ariana sempre sonhará com o homem de sua vida. No entanto, enquanto suspira, se não houver um homem de carne e osso, não sentirá a falta dele. Ela acha que tudo que "ele" possa fazer, ela fará melhor! A mulher de Áries gosta de abrir suas próprias portas, puxar suas cadeiras e acender o próprio cigarro. Ela gosta de ser bem tratada e de galanteios, como toda mulher, mas acha que fazer as coisas por si mesma é a maneira mais rápida! Claro que isto não combina muito com o orgulho masculino! A ariana não quer mandar em tudo, ela só quer dar a ultima palavra! O homem tem que se acostumar com este seu jeito de gostar assumir o comando e querer fazer as coisas por si mesma. Nela existe a típica contradição de Áries: não quer ninguém muito grudado nela, mas costuma perder o interesse se alguém se afastar demais. Não quer um homem dominador, mas também não quer um coelhinho manso! Ela sempre tem que enfrentar seu eterno desafio: dominar enquanto deseja ser dominada! Lembre-se que ela é do signo de Áries e este signo adora vencer um desafio.Um homem que resiste a sua investida sempre intriga a ariana. Ela não pode aceitar que não consegue dominá-lo com seu encanto! E, é aí que está seu maior ponto fraco: o orgulho! Quando movida pelo orgulho, a ariana se torna tão determinada que poucas coisas conseguirão fazê-la desistir de seus planos! Ela não vai sossegar enquanto não provar que é desejável, mesmo que seu interesse por algo seja passageiro! Pode ser complicado suportar seu impulso agressivo, mas seu otimismo e sua fé no futuro podem ser altamente compensadores. A ariana é presa fácil para os elogios. Deixe que saiba que você a admira, porém não seja muito bajulador. Ela odeia bajuladores, acha-os fracotes! Mas, um elogio feito por alguém que ela admira ou julga ser alguém superior pode deixá-la em êxtase por semanas! Para amá-lo ela precisa orgulhar-se de você. Mas não se ache muito importante a ponto de relevar seus talentos ou desprezá-la. A ariana, apesar de exigir muito do parceiro, sabe retribuir em dobro aos seus esforços para agradá-la. "O que é dela é dela", e qualquer descuido pode provocar uma tempestade! Evite fazer muitos elogios a sua artista favorita, nem faça comentários a respeito de suas amigas! Se ela não for a primeira em sua vida, logo vai ter que procurar outra mulher para ocupar seu lugar. Quando ela é realmente ferida, passa do fogo para uma geleira! E esta frieza pode ser eterna! Como ela costuma preferir a companhia de homens à das mulheres, pode ser que alguns homens se sintam incomodados com o ciúme que isso pode causar. Embora muito possessiva, ela não suporta que nenhum homem tente controlá-la! Não importa para onde vá, faça o que fizer, você tem que confiar nela! É claro que ela nunca vai ter a mesma confiança em você! Ela costuma ser fiel a quem ama e não se deixa envolver por aventuras que possam abalar seu relacionamento, quando esta apaixonada! Elas costumam ser empreendedoras e podem fazer tudo que um homem faz. A ariana adora se entregar à sua profissão, vencer e desfrutar tudo que o sucesso pode proporcionar! Nenhuma mulher se agarra com tanta gana quando o assunto é vencer em uma profissão! As empresárias mais agressivas, as advogadas mais bem conceituadas, normalmente são de Áries. Basta perceber como Xuxa e Adriane Galisteu costumam correr atrás do que gostam para perceber o que estou dizendo! Deixá-la longe daquilo que gosta de fazer é um pecado! Deixe que ela se realize com o que gosta e terá uma mulher muito mais amável, sensível e carinhosa. Esqueça que às vezes ela parece amar mais seu trabalho! Do contrário terá uma pessoa amarga e rancorosa, atormentando- o com seu mau humor! Se está apaixonado por uma ariana, dê graças a Deus! Você acaba de encontrar uma mulher que fará de tudo para enfrentar os desafios, apaixonada, fiel e confiante no futuro! Se for bom para ela, nunca vai reclamar da falta de carinho ou de solidão. A ariana não é do tipo que abandona o barco quando a situação está critica. Ela ficará ao seu lado enquanto sentir que luta ao lado de seu herói. Sim, ela não estará atrás de você, mas ao seu lado, pra não dizer que muitas vezes estará na sua frente para receber os primeiros golpes!

MULHER DE TOURO


A Mulher de Touro - 21.04 a 20.05

A mulher de Touro costuma ser tranqüila, calma, materialista e pouco afeita a demonstrações de emotividade. Poucas são as coisas que conseguem tira-la do sério, se ela é uma típica taurina. Somente uma boa provocação é capaz de fazer aflorar aquela taurina agressiva e violenta capaz de fazer um homem se arrepender por provocá-la! E este seu limite é bem amplo, é preciso muito para fazê-la perder as estribeiras. A taurina possui bastante confiança em seu próprio sexo para deixar que o homem escolhido seja o chefe. Caso ele não queira assumir o posto, ela não terá nenhuma dificuldade para assumir o comando, mesmo preferindo que não fosse assim. No amor, ela espera que o parceiro retribua sua fidelidade e lealdade com devoção. Como ela é uma mulher que costuma ser fiel, alheia a namoricos e a aventuras amorosas, espera que o parceiro retribua na mesma moeda. Mas não se trata de ciúmes. A taurina não costuma ser ciumenta, pelo contrário, muitas vezes ela parece que nem consegue enxergar um palmo do nariz. Ela não vai fazer um escândalo porque o parceiro olhou para outra mulher ou fez alguns elogios. É preciso muito mais que isto para tirá-la do sério. Mas, cuidado para não ultrapassar os limites e despertar o ódio de uma taurina! Deixá-la perder o autocontrole pode ser muito perigoso! A elegância da taurina é algo que sempre vai surpreender os homens. É aquela elegância genuinamente feminina, sem deixar de ser forte. A taurina não gosta de nada que é muito delicado ou cheio de flores. Ela não precisa disto para mostrar que é feminina. Elas possuem um talento nato para escolher as melhores roupas, aquelas que caem perfeitamente em seus corpos, como luvas. Somente se ela tiver um ascendente conflitante em sua carta natal, não será uma mulher elegante. Ela já nasce sabendo como combinar um sapato com um vestido, suas roupas quase nunca são decotadas ou muito chamativas, preferindo atrair os olhares muito mais pelo seu bom gosto, do que por sua sensualidade. Sim, a taurina esconde por trás de sua aparência tranqüila e seus modos educados, uma mulher sensual e ardente, como poucas. Ao cruzar com alguém que não gosta, não arma um circo ou faz campanha para destruí-lo. Simplesmente o evita. A taurina tem uma capacidade imensa em demonstrar indiferença e frieza para com seus inimigos. Elas, também não são muito afeitas a sonhos ou ilusões. Seus pés costumam ficar bem plantados no chão para se entregarem a fantasias. Elas são materialistas que acreditam mais no que vêem do que no que está para vir! Não espere que ela arrisque tudo em uma empreitada apenas porque todo mundo diz que é uma mina de ouro. Entre a certeza de guardar o que é seu, ou arriscar tudo para conseguir uma fortuna, ela fica com a primeira opção. Seu comportamento se baseia em seu senso lógico e pratico que não deixa muito espaço para apostas ou especulações. A taurina é lógica por natureza, do tipo que sempre procura a razão de tudo e sempre vai escolher o caminho mais curto porque é a coisa mais sensata á fazer. Sabem por que é muito difícil ver uma taurina arrumando um vaso com flores artificiais? Porque suas flores devem ser verdadeiras, ter cheiro, cores e tudo mais. Se é para ter algo, elas nunca vão se contentar com uma cópia ou algo que sirva como substituto. A mulher de touro é aquela que tem todos os sentidos aguçados. Ela se incomoda com o cheiro da fritura que sai da cozinha do restaurante e fica impaciente com o toque que o tecido de uma blusa possa causar em seu corpo. Se for para ouvir música, seus ouvidos darão preferência às acordes mais bem trabalhados. Com relação ao paladar, sua parte mais sensível, ela será exigente com a comida a ponto de reclamar do excesso de tempero ou criticar o chefe de cozinha. Por outro lado, raros são os taurinos (homens ou mulheres) que não são bons cozinheiros! Quanto à visão, ninguém melhor que ela para apreciar uma obra de arte, sentir-se maravilhada com a harmonia das cores ou perceber defeitos que ninguém consegue ver, igual à virginiana. A diferença é que ela não se sente muito incomodada com os erros alheios, costumando aceita-los da mesma forma que evita julgar as pessoas. Seu ritmo de fazer as coisas quase sempre é lento e constante. Nunca apresse uma mulher de touro se não quiser deixá-la irritada. Ela odeia ter que correr para fazer as coisas ou apressar-se na escolha daquele vestido para ir ao mercado fazer compras. Impulsividade é uma palavra que não costuma fazer parte do seu dicionário. Ela não é teimosa nem cabeça dura, como muitos possam pensar. Ela costuma levar mais tempo que as outras pessoas, pensando e refletindo sobre as coisas para qualquer argumento fazê-la mudar de opinião! Na verdade, quando ela se recusa a creditar em algo esta querendo dizer: "Me convença!". A taurina jamais é fresca ou mole. É muito raro encontrar esta mulher choramingando ou se fazendo de coitada para conseguir alguma coisa! Ela é capaz de aceitar um emprego, onde trabalhe muito e ganhe pouco, só para ajudar o marido a vencer uma crise financeira. Elas não precisam do ombro de ninguém para chorar, pois são muito fortes para perder tempo com lamentos e tristezas. Esta mulher corajosa não teme o amanhã e não se deixa abater facilmente. Pode ser que ela chore escondida pelos cantos, quando ninguém estiver por perto, mas jamais deixara que sua dor fique aparente. Para definir uma taurina, a melhor palavra é fortaleza!

A Mulher de Gêmeos - 21.05 a 20.06

Mesmo que pensem conhecer esta mulher a fundo, as opiniões dos amigos e parentes nunca serão parecidas. A geminiana equivale a várias mulheres, todas diferentes, que variam conforme seu estado de espírito. Quem conhece uma mulher de gêmeos sabe que é muito difícil ver a mesma pessoa por muito tempo. Suas fotos nunca parecem ser da mesma pessoa e suas mudanças de comportamento deixam qualquer um sem saber se acabam de conhecer uma nova mulher ou se ainda está falando com uma velha amiga! Sim, o signo de Gêmeos é o signo da mutação, de todos aqueles que gostam de mudar, experimentar e ultrapassar horizontes. Se existe algo que pode matar esta mulher é a monotonia. Como um camaleão ela vai assumindo várias formas, encantando e intrigando os homens. Ao contrário do que possa parecer, seu jeito misterioso consegue agradar a muitos homens que acabam ficando apaixonados. A mulher de gêmeos não muda de personalidade. Ela apenas mostra todas as mulheres que vivem dentro dela. Às vezes ela pode ser tão volúvel e imprevisível, que se deixará encantar pelo sorriso ou pelo olhar de uma nova paixão para, logo depois, começar a criticá-lo com a mesma intensidade. Então, o homem que antes era maravilhoso, vai se tornar tão cheio de defeitos que ela se perguntará como foi capaz de se apaixonar por alguém assim? Esta capacidade que ela tem para se apaixonar e se desiludir logo em seguida pode partir muitos corações até que tenha certeza de que realmente acabou de conhecer o homem de sua vida. Bem, para falar a verdade, é ele que vai ter que convencê-la de que é o homem de sua vida! Se deixar para ela a tarefa de analisá-lo, pode ter uma tremenda decepção! E a melhor maneira de conquistá-la é sendo sempre a mesma pessoa. Ela aprecia mudanças em sua vida na sua personalidade e adora experimentar novas sensações. Mas quer um homem bem previsível ao seu lado. Previsível, mas nunca passivo! Seu temperamento faz com que aceite as mudanças com mais facilidade que as outras mulheres, desde que não esteja relacionado com o comportamento de seu parceiro. Para ela é difícil entregar-se a uma pessoa sem enfrentar suas dúvidas. Sabem aqueles desenhos onde alguém é atormentado por um anjinho e um diabinho que ficam dando opiniões sobre o que é melhor fazer? Pois é mais ou menos assim que funciona a mente desta mulher. Sua dualidade sempre estará analisando os prós e contras de todos os relacionamentos. Aquele homem carinhoso e romântico será capaz de ganhar o suficiente para sustentar a casa? E aquele homem que ganha dinheiro como ninguém, não será um tanto frio para confortar seu coração quando estiver carente? Tirando o amor e o romance que costumam atormentá-la com a idéia de perder sua liberdade, nas outras coisas ela é bem direta e não costuma fazer rodeios! Mas não se preocupe, ela vai acabar fazendo sempre a melhor escolha do momento. Se algum dia ela descobrir que a melhor escolha que fez acabou se tornando um pesadelo, não pensará duas vezes em largar tudo para recomeçar do zero! A mulher de Gêmeos não se prende muito aos seus erros se descobrir que fez uma escolha errada! Ela vai aprender com a experiência e dificilmente vai repetir os mesmos erros! Normalmente ela é uma companheira animada, agradável e alegre. Tirando suas fases azedas que fazem com que fique insuportável com seu cinismo e língua afiada, seu outro lado romântico e aventureiro faz com que tenhamos a sensação de que estamos diante de uma grande amiga ao invés de uma namorada. Ela acompanhará o namorado em tudo que fizer, desde uma escalada em uma montanha até uma aventura na África! Para ela não existe esta coisa de separar as atividades entre feminina e masculina, quando esta apaixonada. Para onde ele for, ela estará ao seu lado! A geminiana pode estar apaixonada, mas dificilmente deixará de achar outros homens atraentes. Também costuma ser muito criativa quando o assunto é amor. Curiosa e com uma imaginação fértil, ela é ótima para apimentar relacionamentos. Sua imaginação se revelará quando sua curiosidade for excitada por uma nova descoberta. Para ela não basta ouvir palavras carinhosas e juras de amor. O verdadeiro amante deve agradar seus ouvidos com palavras dóceis, mas não pode se esquecer de surpreendê-la na hora do sexo! Lembrem-se que ela detesta monotonia. A geminiana costuma associar sexo com amor como ninguém. Sua mente não consegue entender como alguém pode amá-la sem fazer com que suba pelas paredes! Ela jamais tomará um ônibus se pode ir de avião. Jamais ficará calada se puder falar. E jamais andará quando puder correr. Por isso nunca vai se contentar com o mínimo em um relacionamento quando pode ter muito mais. Apesar de muitas vezes parecer fria e distante, ela deseja ser amada e mimada. Mostre que sempre estará ao seu lado, apesar de suas crises de mau-humor, e terá uma mulher que se entregará por inteira. Aliás, o melhor remédio contra o mau-humor da geminiana é sempre demonstrar amor! Não há chatice que dure muito tempo!