Que prepotência a tua albatroz
sem rumo...
Carregado pelos ventos alísios
precipita-se sobre os rochedos.
Aguardei-te muito tempo
a beira do penhasco
Só para para deslumbrar teu voo formoso
teu planar gostoso, mas cansei de esperar...
ignorai a lei do retorno,
porém em uma última tentativa
só para ver se te via chegar
Olhei para traz,
vi um pássaro sem rumo,
Que de bobo perdeu o prumo
e esqueceu como se plana sobre a palavra amar,
então retornei para meus pássaros de sonhos
verdadeira inspiração de uma poetisa!!!
[marilda amaral]