
Meu menestrel de impuras idéias,
De desejos escusos, sorriso fechado,
Menestrel de astúcias atéias...
Busca-me num apelo errado.
Quero ser de tua alcatéia...
Exalar o cio como fêmeas que tens amado,
E te fazer sentir, que eu sou a matriz que te sacia profana idéias.
Sou teu lado obscuro,
Onde lutas permanentemente com
a retidão
E te entregas a milícia das
conspurcas .
Sou a alva flor que nasceu no negro pântano,
Exalo o perfume adocicado do pecado...
Não tenho idade, pois rompi as barreiras da maturidade,
Em troca recebi o direito de ser pura como uma criança,
Devassa como uma meretriz, mas acima de tudo criativa como Calíope
Vem para mim meu menestrel insano e se delicie em minhas quentes
entranhas
Favorecendo assim o direito de ser livre e feliz.
Marilda amaral
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