Sou o vento do sul que canta...
Sou as vagas do mar que gemem...
Sou a furia da força Farrapo...
Sou o brilho das noites de encanto.
Amo a criança que há no velho,
Por ter tanta fragilidade e emoção
Sustento o coração que sofre,
Com o sorriso do coração...
Levanto-me com picardia
Contra os indolentes deste amor,
Pois dos velhos herdo as lembranças,
Dos seus lindos dias de amor.
Amaram a tanta gente,
Sem pedir ressarcimento
Vezes recebem da sua gente
Apenas um doido esquecimento.
Não me importa quem ele seja
Se pobre ou abastado
Seja homem ou seja dama
São meus velhinhos muito amados.
[Marilda Amaral]
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